sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nasce uma rosa vermela

Andei em busca da flor perfeita
que seria pele suave e elegante
por caminhos de pedras e que nada enfeita
nem o sol, nem a lua e nenhum amante

Cheguei a um vale de espinho afiado
caminhei rasteiro, suor que molhava a terra
peito ofegante, olhar distante e corpo molhado

Onde estaria a minha flor perfeita
seria apenas uma linha de poesia
uma doce ilusão que na alma se ajeita

Viro-me ao por do sol, e ali encontrei, alegria
corri, cortei-me e prostrado diante de uma rosa branca
Toquei, senti sua suavidade e delicada magia

Eis que ia se tornando vermelha, cor de paixão
seria um trejeito, algo além da razão...lindo
Então vi, que sangrava na mão... a razão
Surgiu então, uma rosa, que pelo espinho avermelhou-se.

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